Act of a demon or the work of god

sábado, 30 de outubro de 2010

Odeio títulos

Até hoje não sei ao certo quem é você
Não sei ao certo de onde te conheço
Quando começou...

Mas talvez isso não tenha importância,
Porque quando vejo a lua
É você quem vejo brilhar

E quando toco a brisa
É você quem eu queria
Que estivesse aqui para tocar.

É quem eu quero que me desfaça
Que torne minha estática, dinâmica
Que faça do meu andar, desequilibrio

Pois é você quem me embriaga
Como a luz do luar
E me traz sensações tão sublimes
Que não sei explicar.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Cala querendo ser mudo.
Já sabe que suas boas idéias
Não ajudaram o mundo

Nada se pode fazer.
Fecha os olhos querendo ser cego,
Não a nada que valha para se ver

Tapa os ouvidos querendo ser surdo
Já sabe que quando ouve
Ouve os sons de absurdos.

Mas ainda ousou uma vez
Estender as mãos para dar esperança.
Recebeu, em troca, esmolas de um mendigo
Que teve pena desse pobre louco.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

           Saudade daquela grama, perto daquela árvore qualquer que intitulei como marcadora de um local. Daquele lago que ficava à minha frente. Da luz fraca do fim da tarde, bem próxima do anoitecer. Dos barulhos que se ouvia de longe da rua movimentada das redondezas daquele pequeno parque...
           Saudade das sextas-feiras em que ia para lá, para esse parque, com minha melhor amiga, com nossa barra de chocolate branco e nossa coca de 600ml. Ficavamos deitados na grama apenas adimirando o céu, adimirando as luzes dos faróis que começavam a se acender, batendo nossos papos supostamente filosóficos, contando de nossas vidas, de nossas alegrias, de nossos problemas....
           A última vez em que deitei naquela grama - uns dias antes ou depois do meu aniversário, isso já não importa - deitei sozinho, derramei minhas lágrimas e desde então me vejo assim: só.

sábado, 2 de outubro de 2010

(insira aqui um bom título)

Não, não sou aquela pessoa fria
Que você sempre me apontou ser.
Não sou aquele homem insensível
Que sempre me disse ser.
 
Sou como todos são,
Tenho os sentimentos que todos têm.
Sinto amor, vejo ódio,
Tenho inveja, sou hipócrita.
 
Sou como todos os homens,
E aprendi a esconder minha face,
Assim como escondem as suas.
Só consumo mais uma mascara.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010


E é então que me completa
E traz a sensação desse sentimento,
Tão complexo em sua simplicidade,
Que me embriaga em totalidade.

A alma, que já fora de um único corpo
Liberta-se e se entrega num outro.
Dividiu-se em duas, uniu-se em dois;
E com sua alma me invade o Amor.

E esse Amor, inexplicável em razão,
Queimando eternamente entre serenidade e paixão,
É imenso tal qual algo imensurável,
Em distancias, em palavras.